Escândalos de corrupção e esquemas de atribuição de passaportes a cidadãos extracomunitários podem influenciar resultados. Projeções apontam para um afastamento das maiorias. Partidos temem abstenção.
Chipre decide, este domingo, o futuro parlamento do país. Destas eleições legislativas estima-se que haja uma perda de confiança nos partidos da maioria e a abstenção ganhe terreno, num processo eleitoral marcado pelos escândalos de corrupção e esquemas de atribuição de passaportes a cidadãos de fora da União Europeia.
Mais de 10 partidos e formações políticas procuram lugar entre os 56 assentos parlamentares, numa votação de onde é provável não sair uma maioria absoluta.
Em Chipre, os eleitores são chamados às urnas para as eleições legislativas de cinco em cinco anos. Desta vez, os partidos têm uma vontade em comum: não repetir a afluência de 2016, em que um em cada três eleitores recenseados se absteve.