António Guterres diz que é "tempo de uma revolução na ciência oceânica"
Os oceanos cobrem mais de dois terços do planeta, ainda assim temos um conhecimento bastante reduzido das profundezas do mar. Para inverter a situação e colocar todos os países no mesmo barco, a Organização das Nações Unidas deu início à Década das Ciências Oceânicas para o Desenvolvimento Sustentável, que promete "criar o oceano que queremos" até 2030.
Na hora de lançar a iniciativa, António Guterres disse ser "tempo de uma revolução na ciência dos oceanos". De acordo com o Secretário-geral da ONU, "a Década das Ciências Oceânicas para o Desenvolvimento Sustentável será uma década inclusiva, incorporando conhecimentos especializados a todos os níveis, incluindo conhecimentos indígenas vitais".
A preocupação passa por Portugal, que irá organizar em conjunto com o Quénia a segunda Conferência dos Oceanos em junho de 2022. Prevista para o ano passado, foi adiada em função da pandemia e tem por objetivo encontrar soluções para os problemas que ameaçam a vida marinha.