Julgamento do desastre do voo MH17 entra na fase decisiva

Julgamento do desastre do voo MH17 entra na fase decisiva
Direitos de autor Peter Dejong/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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Ao mesmo tempo que o julgamento no Tribunal de Badhoevedorp entra numa fase decisiva, familiares das vítimas enviaram uma carta a Putin a pedir que reconheça os seus erros.

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O julgamento do ataque ao voo MH17 da Malásia Airlines em 2014 entrou numa fase decisiva em Amesterdão. Em frente à embaixada russa, os familiares das vítimas querem respostas.

Piet Ploeg, porta-voz dos familiares das vítimas, explicou que "No julgamento vamos ouvir o que aconteceu e porque aconteceu. Esperamos ouvir a história por detrás da arma Buk e o local a partir do qual foi disparada. E isso dirá qual foi o papel da Federação Russa, seja qual terá sido ou, senão, pistas. E, depois, também ouviremos falar do papel dos quatro suspeitos. Espero que traga clareza aos familiares das vítimas para que possam seguir em frente com as suas vidas".

Os principais argumentos em torno das provas existentes arrancaram esta terça-feira no Tribunal de Badhoevedorp. Os quatros réus, três russos e um ucraniano, estão ser julgados à revelia. O presidente do coletivo de juízes, recapitulou alguns dos objetivos do julgamento.

O presidente do coletivo de juízes, Hendrik Steenhuis, relembrou os objetivos do julgamento. "O MH17 caiu em resultado de um ataque com um míssil Buk? Foi um míssil Buk lançado a partir de um campo agrícola perto de Pervomaiskyi, terão os acusados desempenhado algum papel", declarou.

Uma investigação internacional concluiu que a aeronave que fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur a 17 de julho de 2014 foi abatida por um míssil antiaéreo Buk disparado a partir de um lançador militar russo em território controlado por rebeldes.

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