ONG contestam "inércia" do G7

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Ações tímidas dos sete países mais industrializados do mundo contra a pandemia e alterações climáticas no centro das críticas das Organizações Não-Governamentais.

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Muitos sorrisos após um fim de semana na Cornualha no Reino Unido. O G7 reuniu-se e debateu os temas quentes do mundo, incluindo as alterações climáticas e a pandemia do coronavírus. Temas difíceis que não se resolvem da noite para o dia mas as Organizações Não-Governamentais (ONG) criticam o que consideram ser um certo laxismo face a problemas tão graves.

É o caso da Oxfam. Anna Marriot conselheira sénior diz ter sido um "falhanço histórico, não estiveram à altura dos grandes desafios dos nossos tempos. Não aumentaram a fasquia e acho que todos podem ver que foi um falhanço", conclui.

Edwin Ikhuoria, diretor executivo da ONE Campaign, que luta contra a pobreza e doenças em África, afirma ser "hilariante o facto de os líderes terem dito que vão fazer tudo o que for possível, mas os mil milhões de doses que prometeram no espaço de um ano não vão tratar sequer 5 % da população".

Manifestantes pela luta contra as alterações climáticas viram com bons olhos o regresso dos Estados Unidos ao campo do combate ao aquecimento global mas não deixaram de ficar desapontados com o que dizem ser falta de ação. Andy Leatherbarrow, da Extinction Rebellion, declara que "o acordo de Paris não foi respeitado. Renegaram basicamente todas as promessas e pedimos que parem agora de investir em combustíveis fósseis, a principal ação, para atingir a neutralidade de carbono até 2025", sublinha.

A missão diplomática de Joe Biden continua. Já está em Bruxelas para participar nas cimeiras da NATO e da União Europeia, antes do encontro com o Presidente russo, Vladimir Putin, em Genebra na quarta-feira.

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