Autoridade Palestiniana recusa vacinas israelitas

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De  Bruno Sousa
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Discórdia prende-se com a dta de validade dos lotes recebidos, que expiram no início de julho

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A Autoridade Palestiniana cancelou o acordo com Israel para receber mais de um milhão de vacinas contra a covid-19 horas depois de este ter sido anunciado. A discórdia prende-se com a data de validade das vacinas, que expiram no início de julho, o que para os palestinianos não permite que sejam utilizadas em tempo útil.

A Autoridade Palestiniana prefere assim esperar pelas quatro milhões de doses que tem previsto receber da Pfizer-BioNTech no outono e que deveria partilhar com as autoridades israelitas, ao abrigo do acordo que foi agora cancelado.

Ibrahim Melhem, porta-voz da Autoridade Palestiniana, refere que "o primeiro-ministro, Mohammad Shtayyeh, deu instruções ao ministro da Saúde para cancelar o acordo com Israel para recebermos a vacina e devolver as que já foram recebidas. O primeiro-ministro afirma que o governo se recusa a receber vacinas que estão prestes a expirar."

Já a tensão na região segue sem data de validade à vista. Esta sexta-feira, um protesto palestiniano em Jerusalém terminou em confrontos com a polícia israelita. De acordo com o Crescente Vermelho palestiniano, três pessoas tiveram de ser hospitalizadas. Já a polícia israelita refere que foram efetuadas 16 detenções.

A violência na Esplanada das Mesquitas esteve na origem de recente guerra de onze dias entre Israel e a Faixa de Gaza.

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