Desobediência civil para protestar contra lei homofóbica na Hungria

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Na semana passada os húngaros protestaram nas ruas contra a lei que proíbe a divulgação de conteúdos LGBT junto de menores de idade. Agora, professores e psicólogos usam as redes sociais para protestar, mesmo incorrendo no crime de desobediência civil.

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Na semana passada os húngaros protestaram nas ruas contra a lei que proíbe a divulgação de conteúdos LGBT junto de menores de idade. Agora, professores e psicólogos usam as redes sociais para protestar, mesmo incorrendo no crime de desobediência civil.

"A desobediência civil pode ocorrer quando os meios legais disponíveis foram esgotados, mas o sistema legal ainda não foi capaz de eliminar uma regra ou decisão gravemente injusta. Uma decisão, regra ou lei que vai contra o conteúdo moral da constituição", afirma Szabolcs Hegyi da União Húngara de Liberdades Civis.

A lei não especifica a punição para quem quebrar a proibição, mas isso só piora a situação dos professores. ''O facto de não haver sanções criminais estabelecidas e de não haver um processo criminal significa que um processo pode começar com base em muito menos indícios, com muito menos indícios disponíveis, e assim pode começar o assédio a um professor", explica Szabolcs Hegyi.

A sociedade civil lançou outra iniciativa para protestar contra a lei. Até agora, quase cem mil pessoas assinaram uma petição para que o Allianz Arena seja iluminado com as cores do arco-íris, durante o jogo Hungria-Alemanha, marcado para quarta-feira. A decisão está nas mãos da UEFA.

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