Covid custou mais empregos a homens do que mulheres na Zona Euro

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Estudo do Banco Central Europeu contraria previsões de vários economistas para a situação do mercado de trabalho na Zona Euro

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Contrariando várias previsões, foi o lado masculino e não o feminino do mercado de trabalho na Zona Euro que mais sofreu o impacto da pandemia de Covid-19.

Os dados são revelados num estudo do Banco Central Europeu, que indica que os homens representam mais de 60 por cento dos empregos perdidos no ano passado. Em termos da queda no número de horas de trabalho, mais de dois terços corresponde ao mercado laboral masculino.

Em termos totais, foram perdidos 3,1 milhões de postos de trabalho na Zona Euro entre o fim de 2019 e o último trimestre de 2020. Para os homens, os setores mais afetados foram o dos transportes e da venda a retalho, enquanto para as mulheres, foram os setores da recreação e dos serviços pessoais e domésticos.

Os homens contabilizaram 1,9 milhões dos postos de trabalho perdidos, enquanto as mulheres representaram cerca de 1,2 milhões.

Com a forte representação feminina nos setores do lazer e hotelaria, muitos economistas estimavam que as mulheres seriam as mais afetadas, mas o estudo do BCE sugere que foram elas que mais facilmente conseguiram encontrar novos empregos.

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