Após três anos a negociar, instituições europeias chegam a acordo sobre a Política Agrícola Comum
A Comissão Europeia, Parlamento e Conselho Europeus chegaram, esta sexta-feira, a acordo para fechar a negociação sobre a reforma da Política Agrícola Comum (PAC).
O acordo provisório prevê uma distribuição mais justa dos apoios, especialmente às pequenas e médias explorações familiares e aos jovens agricultores, e pretende ser mais flexível. A questão das alterações climáticas, pretende-se um alinhamento com o Pacto Verde, foi também acautelada.
Janusz Wojciechowski, Comissário Europeu para a Agricultura, explicava, que "t__eremos uma agricultura mais amiga do ambiente, do clima e do bem-estar animal e uma política mais amigável para os agricultores".
Os objetivos são claros e têm de ser cumpridos. Frans Timmersmans, vice-Presidente Executivo da Comissão Europeia, responsável pelo Acordo Verde Europeu e Comissário para a Política Climática e de Acção afirmava que agora há um acordo para a política agrícola comum_ que "tem de se enquadrar"_ no "objetivo, firme e juridicamente vinculativo, de reduzir as (...) emissões (de CO2) em, pelo menos, 25% até 2030, em comparação com 1990, e alcançar a neutralidade carbónica até 2050".
Um acordo que, dizem os ecologistas, fica muito aquém das promessas de reduzir a utilização de pesticidas, de promoção da agricultura biológica e de proteção do ambiente e da biodiversidade, incluídas no Pacto Verde.
Cada Estado-Membro terá agora de preparar um plano estratégico para implementar esta política durante os próximos cinco anos.