Gay Pride termina em confrontos em Istambul

Istambul, Turquia
Istambul, Turquia Direitos de autor Emrah Gurel/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Euronews com AFP, AP, EVN
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A marcha do Orgulho Gay, em Istambul, terminou em confrontos entre participantes e polícia e com detenções. Parada não foi autorizada.

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Foi com detenções e confrontos com a polícia que terminou a 19ª Marcha do Orgulho LGBTI+ em Istambul. Centenas de pessoas saíram às ruas desta cidade turca, desafiando uma proibição. Pelo menos 20 foram detidas. 

O Gabinete do governador de Istambul recusou-se a autorizar a marcha, alegando "proteção da paz e segurança públicas, saúde e moral", bem como a "prevenção de possíveis atos de violência e terrorismo"

De acordo com os organizadores do evento os agentes da polícia dispararam balas de borracha e um repórter foi espancado e detido. 

As Paradas do Orgulho Gay estão proibidas, em Istambul, desde 2014 ano em que dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas da cidade.

Cidade Luz veste-se com as cores do arco-íris

Milhares de pessoas transformaram as ruas da capital francesa e dos seus subúrbios num festival de cor. O facto de mais de metade dos adultos franceses terem já tomado a primeira dose da vacina contra a Covid-19 terá dado confiança aos participantes no evento que puseram de lado a máscara, pelo menos a de proteção da boca. 

A luta pelos direitos LGBT na Hungria não foi esquecida. O país proibiu os menores de terem qualquer acesso a conteúdos LGBT. Um participante na marcha dizia não querer estar na pela desta comunidade húngara, acrescentando que é tudo mais fácil em França e que é triste o que está a acontecer na Hungria.

Berlin Pride nas ruas da capital alemã

A Berlin Pride voltou também às ruas da capital alemã. O percurso da marcha foi pensado para tentar evitar grandes concentrações, ainda que não tenha sido muito fácil, numa altura em que a COVID-19 ainda é uma preocupação, mas refletindo a diversidade da comunidade LGBT.

Aqui lembrou-se também a Hungria e a decisão da UEFA de não permitir a iluminação do estádio onde decorrem jogos do Euro 2020, em Budapeste, com as cores do arco-íris. Uma participante dizia que "o que é notável nesta discussão é que ela foi levada para outros círculos, nomeadamente os círculos políticos. Levou Angela Merkel a falar, pela primeira vez, sobre a legislação húngara e a dizer que é inaceitável".

De Berlim a Roma 

Roma também se vestiu com as cores do arco-íris. Milhares de pessoas desfilaram na parada que teve como pano de fundo o controverso projeto de lei anti-homofobia que desencadeou um aceso debate em Itália, com o Vaticano a dizer que ele põe em causa "a liberdade de pensamento" da Igreja Católica.

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