Em Espanha uma viagem de finalistas terminou com centenas de infetados, enquanto a Rússia teve o maior número de mortes de 2021, ligados à Covid-19.
Em Espanha, uma viagem de finalistas do ensino secundário terminou com 320 jovens infetados com o novo coronavírus. Estudantes oriundos de oito das 17 regiões espanholas. Uma semana de férias na ilha de Maiorca que acaba com 2000 alunos em isolamento.
Um jovem, que não participou na viagem, explicava que todos os seus amigos deram positivo no teste. Outro dizia que os colegas foram para Maiorca para festejar após terminarem os exames de admissão à universidade, queriam "desligar-se", referia.
Os jovens ficaram hospedados em oito hotéis da ilha e participaram num programa de atividades bastante intenso, incluindo festivais de música. O "elevado risco de transmissão" levou as autoridades espanholas a não aconselharem a realização deste tipo de deslocações.
Uma situação que ocorre quando, e desde a meia-noite de sexta-feira, o uso de máscara deixou de ser obrigatório em Espanha.
Nos Países Baixos e, após 14 meses de encerramento, algumas discotecas puderam reabrir, mas com condições. Para entrar as pessoas tem de ter um código QR válido com um resultado negativo no teste à Covid-19. Mas, devido a um problema do sistema, o dispositivo não estava a funcionar corretamente. Num clube noturno de Amesterdão realizavam-se testes rápido à porta.
Na Rússia, a situação já esteve melhor. Este sábado o país teve o maior número de mortes de 2021, 619. Pela primeira vez, a segunda cidade do país, São Petersburgo, teve mais óbitos, 107, do que Moscovo que ficou perto dos cem. Desde oito de junho que o número de caso tem vindo também a aumentar, 21.665. Na capital do país, o epicentro da pandemia desde março de 2021, houve 8.457.