Ciberataque paralisa empresas em todo o mundo

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Piratas exigem resgate para desbloquear software de gestão e faturação

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Sistemas de faturação bloqueados, terminais de pagamento inoperáveis, e centenas de lojas e empresas fechadas. Piratas informáticos terão usado o software de gestão da Kaseya, uma empresa com sede nos Estados Unidos e vários escritórios na Europa e na Ásia, para paralisar vários retalhistas em todo o mundo. Exigem o pagamento de resgates para levantarem os bloqueios e estão já a ser investigados internacionalmente, incluindo pelo FBI.

Só na Suécia, as 800 lojas da cadeia de supermercados Coop foram obrigadas a fechar portas este sábado. A empresa diz que "o incidente é tão sério quanto extenso". Emma Knapp, porta-voz da Coop, não esconde que foram surpreendidos perante uma situação que classifica de extraordinária e garante que vão ser agora criados protocolos de resposta para cenários idênticos.

A maior parte dos especialistas citados pelas agências de notícias acreditam que na origem do ataque está um grupo com ligação à Rússia. Os elementos do REvil foram ligados pelo FBI a um ataque a um dos maiores produtores de carne dos Estados Unidos, em maio passado. Uma empresa que pagou na altura 11 milhões de dólares para recuperar o controlo do sistema informático.

Através do software da Kaseya, os piratas podem controlar nesta altura um milhar de empresas em todo o mundo.

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