Aumento no número de casos não trava fim de restrições

Aumento no número de casos não trava fim de restrições
Direitos de autor Stefan Rousseau/AP
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De  Nara Madeira com AP, AFP
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Reino Unido prepara-se para levantar últimas restrições impostas para travar a pandemia de covid-19, apesar do aumento no número de casos.

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Apesar do aumento no número de infetados no Reino Unido as restrições e obrigações legais, para evitar a propagação do novo coronavírus, serão substituídas por orientações e "decisões individuais informadas", a partir de dia 19. É a última fase do desconfinamento, mas a decisão final será anunciada a 12 de Julho.

O primeiro-ministro, Boris Johnson, explicava que vão permitir _"_a reabertura de todas as empresas, incluindo clubes noturnos", que levantarão "o limite de visitantes, nomeadamente em lares de idosos, e de pessoas que assistem a concertos, teatro e eventos desportivos". Acabarão com "a regra de um metro de distanciamento social e com a obrigação legal de usar máscara, embora a orientação é de que se possa optar por continuar a utilizá-la, especialmente porque o número de casos está a aumentar e quando se está em contacto com outras pessoas, sobretudo em espaços fechados, tais como transportes públicos, obviamente, quando lotados".

O governo reconhece que esta decisão vai aumentar o número de casos, hospitalizações e mortes, devido à variante Delta, que é altamente contagiosa. As autoridades de Saúde Pública alertavam que o robusto programa de vacinação enfraqueceu a ligação entre infeções e mortes, mas não a cortou totalmente. 

O chefe do executivo e o Príncipe William fizeram parte das individualidades que celebraram, esta segunda-feira, o 73º aniversário do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido. Uma cerimónia que serviu também para celebrar os notáveis esforços dos seus trabalhadores durante a pandemia.

De acordo com a Casa Real Britânica a Duquesa de Cambridge não esteve presente porque está em auto isolamento após ter estado em contacto com alguém que está infetado.

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