Portugal reforça ensino português no estrangeiro

João Ribeiro de Almeida, presidente Camões - Instituto da Cooperação e da Língua
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De  João Peseiro Monteiro
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O governo português anunciou mais dinheiro e mais professores para o ensino de português no estrangeiro que conta com um crescente número de alunos, do ensino básico ao superior.

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O mercado das línguas estrangeiras é extremamente competitivo e Portugal procura um lugar ao sol.

A ação do Estado português, por intermédio do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, chega a um número cada vez maior de estudantes.

No sexto encontro da Rede de Ensino Português no Estrangeiro, que decorreu esta sexta-feira em Lisboa, de forma presencial, e à distância, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, anunciou a alocação de 23 milhões de euros nos próximos dois anos para equipar os centros culturais no estrangeiro e centros de língua portuguesa com material informático e pedagógico.

"Há, felizmente, hoje muitas dezenas de milhares de crianças e jovens, que estudam português como língua estrangeira, como nós estudamos línguas estrangeiras no nosso sistema de ensino e a nossa política tem sido de apoiar os países para que seja cada vez maior o número de países que tem o português como língua estrangeira no currículo do ensino secundário", sublinha Augusto Santos Silva.

O reforço da oferta no ensino básico e secundário é também uma aposta. No próximo ano letivo há mais de um milhar de escolas em 750 localidades diferentes que serão cobertas com professores afetos ao Camões. No ensino superior a rede contava com 51 leitores em universidades estrangeiras e organismos internacionais no último ano letivo. Mas a ambição não fica por aqui, como nos diz Adelaide Cristóvão, coordenadora de ensino em França:

"Sensibilizar a comunidade francesa para que escolham o português como língua viva, (...) tomarem consciência do peso que a língua portuguesa tem em termos culturais mas também em termos económicos no mundo de hoje, a importância que a língua tem. E isso aos poucos tem estado a ser feito. Eu penso que cada vez mais há alunos franceses que escolhem o Português como língua viva no 2.º e 3.º e secundário."

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