Alojamento para migrantes gera protestos em cidade lituana

Alojamento para migrantes gera protestos em cidade lituana
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A braços com um fluxo de migrantes vindos da Bielorrússia ao qual não consegue dar resposta e a contestação da população, a Lituânia vai ter ajuda da Comissão Europeia para gerir a entrada ilegal de pessoas no país.

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Os habitantes pequena cidade lituana de Dieveniskes estão em protesto contra os planos do governo para alojar 500 migrantes num prédio abandonado, a poucos metros de uma escola da localidade. Esta sexta-feira, dezenas de residentes tentaram impedir as obras de reconversão do edifício num alojamento temporário.

Na Lituânia, as soluções para albergar os migrantes que chegam da Bielorrússia de forma ilegal começam a escassear. Os centros de detenção não têm capacidade suficiente e faltam instalações para a quarentena. 

Dieveniskes situa-se num pequeno pedaço de território lituano rodeado pela Bielorrússia. A única ligação ao resto do país é uma estrada ao longo de uma estreita faixa de terra com 2,5 quilómetros de largura.

A região tem sido usada como porta de entrada na União Europeia por migrantes sem documentos. Só este ano, de acordo com as autoridades do país, entraram na Lituânia mais de 2400 pessoas em situação irregular.

A Comissão Europeia anunciou que vai financiar e coordenar o envio de ajuda para gerir o fluxo de migrantes.

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