Testes nucleares marcam visita de Macron à Polinésia Francesa

Testes nucleares marcam visita de Macron à Polinésia Francesa
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O presidente francês iniciou, este domingo, uma visita oficial de quatro dias à região do Pacífico, onde deverá discutir as questões dos ensaios nucleares e da covid-19.

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Emmanuel Macron aterrou este domingo no Taiti, para uma visita oficial de quatro dias à Polinésia Francesa. A viagem do presidente tem em vista o reforço das relações entre Paris e aquelas que foram antigas colónias de França no Pacífico, um conjunto de arquipélagos numa área tão vasta como a Europa.

Nos próximos dias é esperado que Macron visite quatro locais do território e aborde algumas questões como a crescente influência da China, o combate à covid-19 e o legado deixado pelos polémicos ensaios nucleares na região.

Milhares de manifestantes no Taiti têm vindo a protestar contra as consequências dos 193 testes realizados por França, ao longo de trinta anos (1966-1999) a uns 1200 quilómetros da ilha. 

Os habitantes reclamam terem sido expostos a radioatividade tóxica desde a década de 1960, sem qualquer conhecimento. 

As consequências são ainda hoje visíveis. Na Polinésia Francesa, as mulheres entre os 40 e os 50 anos apresentam a taxa de cancro na tiróide mais alta do mundo.

O governo francês afirmou no início julho estar comprometido a assumir as responsabilidades e considera indemnizar as vítimas no Pacífico Sul, uma região de importância estratégica para França.

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