O Karaté, arte marcial de origem japonesa, estreia-se como disciplina olímpica
Após décadas de campanha, o Karaté é uma de quatro disciplinas que se estreiam nesta edição dos Jogos Olímpicos.
Trata-se de uma oportunidade única para deixar uma impressão duradoura pois tudo sugere que não constará da lista de modalidades a incluir na próxima edição dos Jogos Olímpcios que terá lugar em Paris em 2024.
"O karaté começou como um conjunto de técnicas para proteção individual. Aos poucos foi-se tornando numa arte marcial para treinar o corpo e a mente. Agora é um desporto que as crianças podem praticar para desenvolverm o corpo e a mente e ao mesmo tempo aprenderem boas manieras" afirma o instrutor Tomokatsu Okano, igualmente proprietário do Kenkojuku Budokan.
O karateca francês Steven da Costa é um dos expoentes mundiais da modalidade.
Estes jogos são a única oportunidade que ele tem para alcançar o ouro olímpico uma vez que em 2024 a modalidade não fará parte do programa olímpico.
"Para mim é maravilhoso, foi um grande desafio conseguir a qualificação para estes Jogos... O meu objetivo é conseguir o ouro. Se isso acontecer, claro que vou ficar muito contente. Mas para além disso, o futuro desta modalidade não parece muitio prometedor. E para mim também porque gostaria de participar nos Jogos em Paris, naturalmente", afirma o campeão francês.
A campanha para a inclusão do Karaté como disciplina olímpica remonta aos anos 70.
A modalidade divide-se em duas disciplinas, uma dedicada à luta entre dois adversários, e a outra dedicada à Kata, uma espécie de coreografia dos movimentos.