Os golfinhos são a mais recente atração turística de Lisboa

Golfinho no Tejo
Golfinho no Tejo Direitos de autor ANTÓNIO COTRIM/ 2017 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
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Os golfinhos regressaram ao rio Tejo e tornaram-se na mais recente atração turística de Lisboa, podendo ser vistos de perto em excursões do Oceanário

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São a mais recente atração turística em Lisboa. Os golfinhos estão de regresso ao rio Tejo para prazer de residentes e visitantes e podem ser vistos de muito perto, em excursões organizadas pelo Oceanário de Lisboa.

Elsa Courela, porta-voz do Oceanário, fala de uma maravilhosa oportunidade: "Na cidade de Lisboa, que já é uma cidade de uma beleza incrível, o rio Tejo ser agora premiado com esta visita dos golfinhos, de facto, foi maravilhoso para todos nós e acreditamos que é uma forma de continuar a ajudar a sensibilizar através das emoções".

Em Lisboa é possível observar principalmente o golfinho roaz, com as suas tonalidades acinzentadas, e mais frequentemente golfinhos comuns, com um corpo esguio preto e branco, bico curto e pontiagudo, que podem medir até dois metros e pesar mais de cem quilos.

Os cetáceos movem-se em grupos maiores "de acordo com o seu ciclo biológico" e "em certas alturas do ano, especialmente quando os peixes estão muito próximos da costa, o que por vezes dá a impressão de que são mais", diz Catarina Eira, investigadora da Universidade de Aveiro, acrescentando que um fenómeno semelhante também tem sido observado na foz de outros rios no norte de Portugal.

O facto de serem vistos mais golfinhos não significa que haja mais golfinhos, mas sim que eles são "mais visíveis". Não estamos habituados a vê-los tão de perto", diz a investigadora, especializada em fauna marinha.

Desde o início da pandemia, em 2020, foram avistados golfinhos em vários lugares do mundo onde a sua presença era invulgar, tais como nas águas entre Hong Kong e Macau, na China, ou no Bósforo, em Istambul, na Turquia.

Foi a pandemia que criou as condições para o regresso dos cetáceos. Menos poluição sonora e orgânica, devido à diminuição do tráfego marítimo, fizeram regressar golfinhos a muitas zonas do globo, mas, como diz Elsa Courela, "Lisboa é a única cidade europeia de onde se podem ver".

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