O acidente aconteceu no sábado, durante o abastecimento de um navio-cisterna grego, numa instalação móvel do Consórcio de Oleodutos do Cáspio
Os procuradores russos vão investigar o derrame de petróleo do último fim de semana ao largo da costa do Mar Negro. O desastre ambiental é muito maior do que se previa inicialmente. As leituras de satélite revelam que a mancha de óleo tem quase 80 quilómetros quadrados.
O acidente aconteceu no sábado, durante o abastecimento do navio-cisterna grego **“Minerva Symphony”, **numa instalação móvel do Consórcio de Oleodutos do Cáspio.
Os especialistas não encontraram vestígios de petróleo nas praias de Novorossiysk e o Instituto de Oceanologia da Academia das Ciências da Rússia disse que a maré negra não representa qualquer ameaça para os turistas, uma vez que é levada para o mar. Mas os funcionários de um parque de golfinhos em Bolshoi Utrish encontraram manchas de óleo na superfície da água, perto da instalação. Os veterinários tiveram de tomar medidas para evitar que a poluição entrasse nos recintos e atingisse os mamíferos.
O Fundo Mundial para a Vida Selvagem da Rússia disse que o petróleo vai desaparecer em breve, mas as frações pesadas podem continuam a ser uma ameaça ambiental.
A avaliação das consequências do acidente pode levar até duas semanas, segundo os ecologistas.