Uma arqueóloga americana em Creta está a recriar os pratos que faziam as delícias da civilização minoica.
Sob o sol abrasador de Creta, uma sombra e mesa farta são sempre bem-vindas. Lentilhas, coentros, cebolas e alho estão entre os ingredientes propostos para o banquete minoico que, por estes dias, Jerolyn Morrison tenta reproduzir.
A arqueóloga americana dedicou os últimos 25 anos a investigar artefactos gregos da idade do Bronze. Os vestígios deixados nas peças, por vezes, mesmo restos de comida, têm dado algumas pistas cobre o que ia para as mesas da época.
Foi com base nessas descobertas que Jerolyn criou a Minoan Tastes, uma empresa através da qual recria paladares mediterrânicos seguindo métodos antigos, para visitantes curiosos.
"A civilização minoica é considerada uma civilização da Idade do Bronze, que é pré-histórica. E, não temos registos escritos que incluam como cozinhavam, o que cozinhavam. Como um livro de culinária, digamos. E assim uma das coisas que fazemos é olhar para o material arqueológico e decidir o que eles tinham", explica.
A civilização minoica era originária da ilha de Creta e durou entre os anos 3000 a.C. a 1100 a.C.
Mesmo sem livro de receitas, a herança deixada permite hoje partilhar de forma lúdica uma experiência clássica.