Artista franco-americana brilhou nos palcos de Paris, foi espiã da resistência francesa e lutou pelos direitos civis ao lado de Martin Luther King
Joséphine Baker será a primeira mulher negra a entrar no Panteão de Paris. A informação foi revelada pelo jornal francês Le Parisien, que citou Emmanuel Macron e acrescentou que a cerimónia teria lugar a 30 de novembro.
A artista franco-americana brilhou nos loucos anos 20 e é considerada a primeira estrela internacional negra mas o seu contributo não ficou limitado aos palcos de Paris. Foi espiã da resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial e uma ativista pelos direitos civis e pela igualdade racial nos Estados Unidos, ao lado de Martin Luther King.
Joséphine Baker morreu em 1975, vítima de uma hemorragia cerebral, e será apenas a sexta mulher a figurar no Panteão francês, onde se encontram mais de sete dezenas de homens, juntando-se a Sophie Berthelot, Marie Curie, Germaine Tillion, Geneviève de Gaulle-Anthonioz e Simone Veil.