Joséphine Baker será a primeira mulher negra no panteão de Paris

Joséphine Baker, artista e resistente
Joséphine Baker, artista e resistente Direitos de autor -/AFP
De  Bruno Sousa
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Artista franco-americana brilhou nos palcos de Paris, foi espiã da resistência francesa e lutou pelos direitos civis ao lado de Martin Luther King

PUBLICIDADE

Joséphine Baker será a primeira mulher negra a entrar no Panteão de Paris. A informação foi revelada pelo jornal francês Le Parisien, que citou Emmanuel Macron e acrescentou que a cerimónia teria lugar a 30 de novembro.

A artista franco-americana brilhou nos loucos anos 20 e é considerada a primeira estrela internacional negra mas o seu contributo não ficou limitado aos palcos de Paris. Foi espiã da resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial e uma ativista pelos direitos civis e pela igualdade racial nos Estados Unidos, ao lado de Martin Luther King.

Joséphine Baker morreu em 1975, vítima de uma hemorragia cerebral, e será apenas a sexta mulher a figurar no Panteão francês, onde se encontram mais de sete dezenas de homens, juntando-se a Sophie Berthelot, Marie Curie, Germaine Tillion, Geneviève de Gaulle-Anthonioz e Simone Veil.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Josephine Baker faz história em França

Países europeus sobem nível de alerta de terrorismo após ataque em Moscovo

Jogos Olímpicos de Paris: voluntários iniciaram formação