Franceses protestam contra certificado digital. Portugal flexibiliza restrições contra a Covid-19
Pelo sexto fim de semana consecutivo, várias cidades de França foram palco de manifestações contra o certificado digital, implementado pelo Governo de Emmanuel Macron, que permite o acesso à maioria dos estabelecimentos públicos do país.
Para os manifestantes, a medida restringe a liberdade de escolha dos gauleses e acaba por tornar a vacina contra a Covid-19 obrigatória.
De acordo com o Ministério do Interior, mais de 175,5 mil pessoas participaram n as manifestações deste sábado, um número que tem vindo a reduzir nas últimas semanas (215 mil contabilizados no fim de semana anterior).
Longe das manifestações, o departamento ultramarino francês da Martinica luta contra a rápida propagação da variante Delta da Covid-19, com uma taxa de incidência "de cerca de 1.200" por 100.000 habitantes.
O diretor da agência regional de saúde da ilha, Jérôme Viguier, conta que "a situação é extremamente tensa. A Martinica está a resistir, graças a todos os reforços que foram enviados para apoiar as equipas de saúde da ilha. O hospital está a expandir-se para criar novos serviços, para poder receber mais pacientes".
Em Portugal, entra-se numa nova fase do desconfinamento. A partir desta segunda-feira, o país passa de Estado de Calamidade para Estado de Contingência depois de ter ultrapassado a marca dos 70% da população totalmente vacinada.
Há assim uma flexibilização das restrições na hotelaria e restauração, nos transportes públicos e nos eventos culturais e desportivos.
A Hungria ultrapassou os 50% da população totalmente vacinada por isso, tal como anunciado em maio, vai levantar as restrições impostas para combater a pandemia, tais como, por exemplo, o uso obrigatório de máscara.