Organização Mundial da Saúde aposta na deteção de ameaças

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Direitos de autor Michael Sohn/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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De  Bruno Sousa
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OMS pretende suprir as "lacunas na prevenção, deteção e resposta a surtos que representem uma ameaça global" reveladas pela pandemia de covid-19

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Angela Merkel e Tedros Adhanom Ghebreyesus juntaram-se para cortar a fita do Centro para a Inteligência Pandémica e Epidémica, em Berlim. Este centro de pesquisa e deteção da Organização Mundial da Saúde nasceu para colocar a informação ao serviço da saúde pública e prevenir a emergência de novas doenças a uma escala planetária.

A urbanização, a desflorestação e as alterações climáticas estão a aumentar o risco de doenças transmitidas pelos animais
Tedros Adhanom Ghebreyesus
Diretor-Geral da OMS

A chanceler alemã explicou que o objetivo do centro passava por "recolher dados de todo o mundo, reuni-los e avaliá-los", sendo "os resultados partilhados pelo centro com todos os países". Merkel disse ainda que "a pandemia de covid-19 mostrou o que podemos fazer quando unimos esforços", dando o exemplo dos grandes especialistas mundiais do setor, que "têm vindo a alargar o seu conhecimento a um ritmo incrível e a partilhá-lo para descodificar o coronavírus".

O diretor-geral da OMS também enalteceu o papel desempenhado pelo centro:

"Os vírus evoluem depressa, mas os dados podem ser ainda mais rápidos. Com a informação correta, os países podem antecipar-se aos riscos emergentes e salvar vidas."

Para o diretor-executivo do Programa de Emergências da OMS, Michael Ryan, a "covid-19 veio mostrar as lacunas na prevenção, deteção e resposta a surtos que representem uma ameaça global".

Financiado pela Alemanha em cerca de 85 milhões de euros, o centro pretende suprir essas lacunas e será liderado pelo epidemiologista nigeriano Chikwe Ihekweazu.

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