FIFA promete agir contra o racismo do Hungria-Inglaterra

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Direitos de autor AP vía Tibor Illyes / MTVA - Fondo de apoyo al servicio de los medios de comunicación y gestión de activos
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De  Francisco Marques
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A visita dos "três leões" a Budapeste acabou em goleada, mas pelo meio houve insultos a alguns jogadores ingleses. Boris Johnson diz ser "completamente inaceitável"

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Os insultos racistas dirigidos a futebolistas da seleção da Inglaterra, esta quinta-feira, na Hungria, em jogo de qualificação para o Mundial do próximo ano, levaram a FIFA a abrir uma investigação.

O organismo que superintende o futebol mundial sublinha a "tolerância zero" para "qualquer forma de racismo ou violência" e promete tomar "as medidas adequadas" após receber o relatório das ocorrências na partida de Budapeste.

O caso mereceu uma reação do primeiro-ministro britânico na manhã desta sexta-feira.

Boris Johnson escreveu no Twitter ser "completamente inaceitável" o abuso racista de que foram alvo os jogadores ingleses.

"Exijo à FIFA uma ação forte contra os responsáveis para garantir que este tipo de comportamento vergonhoso seja erradicado do jogo para sempre", escreveu o governante.

O selecionador inglês Gareth Southgate manifestou uma opinião similar.

"Não penso que os nossos jogadores possam fazer mais do que têm feito nos últimos dois ou três anos, tentando passar a mensagem correta, assumindo a posição certa. Agora cabe a outras pessoas protege-los. Cabe-me a mim protege-los no essencial, mas são as autoridades quem tem também de os proteger", sublinhou o antigo jogador e agora treinador dos "três leões".

Raheem Sterlingh, do Manchester City, e o jovem Jude Bellingham, de apenas 18 anos, do Borussia de Dortmund, foram dos jogadores ingleses mais visados pelos insultos racistas em Budapeste, no decorrer de um jogo em que a Inglaterra goleou (4-0) a Hungria.

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