Os direitos comprometidos das mulheres no Afeganistão

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Direitos de autor Wali Sabawoon/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
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Numa escola em Mazar-e Sharif, mais de metade das jovens deixou de ir às aulas

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O Subcomité Europeu de Direitos Humanos pediu aos países da Europa para apoiarem os direitos das mulheres no Afeganistão. O debate no Parlamento, em Bruxelas, reforçou a necessidade de preocupação.

As mudanças dos direitos das mulheres no país estão a vista. Uma das escolas femininas de Mazar-e Sharif com 4 mil estudantes deixou de os ter. Desde que os talibãs assumiram o controlo da cidade, mais de metade das jovens deixou de ir às aulas.

Lemar Latifiat continuou a ir à escola e conta que não quer deixar de ir, mesmo depois de fazer o sexto ano, o ano limite para uma mulher no Afeganistão. "Dizem que não podemos ir além do sexto ano", conta Latifiat. "Não podemos ser médicas ou professoras", diz. 

Numa manifestação de mulheres em Mazar-e Sharif, os talibãs dispararam tiros para dispersar o protesto. Dezenas pediam pela rua direitos iguais e uma participação no novo governo que ainda não foi anunciado.

Karima Zada lembrou a promessa dos talibãs de dar direitos às mulheres, mas quer mais. "Queremos chegar aos cargos mais altos dos escalões do governo", diz. 

Atualmente, as mulheres ainda podem falar ou manifestarem-se. Por quanto tempo, não se sabe, mas algo é certo: Já há mudanças nos direitos, desde que os talibãs chegaram.

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