Morrer em defesa do ambiente

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De  Teresa Bizarro com AFP
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O risco para quem está na linha da frente do ativismo ambiental aumenta: 227 mortos em 2020

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Aumenta o risco para quem está na linha da frente da defesa do ambiente. A exploração mineira e a desflorestação para abrir espaço à agricultura intensiva estão no topo da lista das razões que levaram 227 ativistas a tombar no ano de 2020, de acordo com a organização não governamental  Global Witness.

Pelo segundo ano consecutivo, a Colômbia lidera a lista dos países mais perigosos para os ativistas: 65 mortos no ano passado.

Celia Umenza sabe o que é viver sob ameaça. É membro da Guarda Indígena da Colômbia e conta que já foi alvo de três tentativas de assassinato.

A organização que representa luta contra a ocupação da terra e contaminação dos lençõis de água pelas empresas mineiras.

Uma defesa que tem sido paga com a vida de muitos atvistas: este ano, um membro da Guardia Indígena foi assassinado a cada semana.

Celia diz que estas mortes representam "uma responsabilidade acrescida". Que a luta "não pode terminar com a morte de alguns". "A luta tem de continuar", afirma emocionada.

A lista da Global Witness põe o Brasil em quarto lugar, com 20 ativistas ambientais mortos. A grande maioria, foram abatidos na região da Amazónia, onde lutavam contra a desflorestação.

México, Filipinas e Honduras completam o top 5 desta lista negra da organização não governamental.

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