Os Estados Unidos anunciaram o fim das restrições de entrada no país para passageiros da União Europeia e Reino Unido, vacinados, a partir de novembro
O anúncio de que os Estados Unidos vão levantar as restrições de viagem COVID-19 aos visitantes da União Europeia e do Reino Unido foi recebido como uma boa notícia.
A proibição de viagem foi imposta por Donald Trump há mais de 18 meses e foi renovada por Joe Biden no início do ano. A Casa Branca anuncia agora o seu fim.
A secretária para Imprensa, Jen Psaki, afirmou: "No início de novembro, iremos implementar protocolos rigorosos para impedir a propagação da COVID-19 de passageiros que voam internacionalmente para os Estados Unidos, exigindo que os cidadãos estrangeiros adultos que viajam para os Estados Unidos estejam totalmente vacinados".
Boris Jonson saudou a decisão no twitter, onde escreveu: "É um impulso fantástico para os negócios e o comércio, e é ótimo que a família e amigos de ambos os lados do Atlântico possam reunir-se".
Mas há ainda várias perguntas sem resposta: Como vai ser gerida a questão das crianças que não estão a ser vacinadas em muitos países europeus e no Reino Unido? E o que vai acontecer com as pessoas inoculadas com a vacina da Astrazeneca que os Estados Unidos não reconhecem?
Há quem veja neste anúncio surpresa uma forma de pôr água na fervura da tensão crescente por causa do acordo para o Indo-Pacífico e do contrato dos submarinos franceses para a Austrália. Fontes do Departamento de Estado negam.