Militares dos EUA reconhecem "fracasso"

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Direitos de autor Patrick Semansky/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Teresa Bizarro com AP
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Audições no Senado norte-americano sobre a operação o Afeganistão começam com autocrítica

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"Um fracasso estratégico" - É com esta frase que militares de topo dos Estados Unidos (EUA) arrumam 20 anos da operação norte-americana no Afeganistão. No inquérito à caótica retirada das tropas norte-americanas do terreno este verão, o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas norte-americanas não poupou nas palavras.

Para Mark Milley, "a credibilidade [dos EUA] junto dos aliados e parceiros em todo o mundo, e junto dos adversários, está a ser intensamente reavaliada". O general considera que "'dano' é uma palavra que pode ser usada" para classificar o impacto da operação na reputação do país.

Já o secretário de Estado da Defesa assumiu que foram supreendidos pela rápida progressão talibã. "Ajudámos a construir o Estado, Sr. Presidente, mas não podíamos impor uma nação. O facto de o exército afegão que nós e os nossos parceiros treinamos ter simplesmente derretido, em muitos casos sem disparar um tiro, apanhou-nos a todos de surpresa e seria desonesto afirmar o contrário," afirmou Lloyd Austin.

As audições destinam-se a analisar a operação dos Estados Unidos no Afeganistão, mas uma outra questão gahou protagonismo. O general Mark Milley defendeu os telefonemas que fez ao homólogo chinês durante a administração Trump para lhe assegurar que os Estados Unidos não iriam atacar a China. Miley diz que as conversas, reveladas nas últimas semanas, se destinaram a aliviar a tensão entre os dois países.

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