Migrantes em Calais sofrem "humilhações e assédios diários"

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Direitos de autor PHILIPPE HUGUEN/AFP or licensors
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Relatório da Human Rights Watch denuncia "política de dissuasão" em França

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Passam de acampamento em acampamento, sempre improvisado e precário, sempre a fugir da polícia que vem desmantelar estes aglomerados por sistema. O retrato da vida dos migrantes em Calais, no norte de França, é desenhado pela Human Rights Watch e a conclusão é elucidativa.

"Humilhações e assédios diários", escreve-se no relatório que este observatório de direitos humanos acaba de lançar, acrescentando que esse é o desfecho da "política de dissuasão" posta em prática pelo Estado francês. O acesso a ajuda humanitária, como alimentos recolhidos por associações, foi bloqueado.

Só em 2020, registaram-se mais de 950 operações de expulsão. As tendas e os sacos-cama são confiscados. 

Cinco anos após a destruição do vasto acampamento que ficou conhecido como a "Selva", a Human Rights Watch garante que a miséria só se dispersou e que não são mobilizadas respostas dignas enquanto o estatuto destes migrantes não é esclarecido.

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