Nobel da Economia premeia abordagens empíricas

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Imagem divulgada pela Academia Real Sueca das Ciências Direitos de autor Claudio Bresciani/TT via AP
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David Card e a dupla Joshua Angrist e Guido Imbens distinguidos pelo Banco Central da Suécia

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O Prémio Nobel da Economia deste ano foi entregue a David Card e à dupla Joshua D. Angrist e Guido Imbens.

Card, natural do Canadá, mas com dupla nacionalidade, é professor na Universidade de Berkeley, na Califórnia, foi distinguido pelas "contribuições empíricas para a economia do trabalho", sublinham os promotores da distinção na Academia Real Sueca das Ciências.

A dupla Angrist/Imbens é laureada pelas "contribuições metodológicas para a análise das relações causais". O primeiro representa o Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Cambridge, e o segundo a Universidade de Stanford.

Foi a 53.ª, 54.ª e 5%.ª distinções promovidas pelo Banco Central da Suécia neste ramo das ciências sociais. A primeira, a de David Card, recebe metade do prémio e as outras duas, de Joshua D. Angrist e de Guido Imbenspara, a dividirem a outra metade. ¨

No ano passado, os laureados foram os norte-americanos Paul Milgrom e Robert Wilson, pelas "melhorias na teoria do leilão e invenções de novos formatos de leilão", justificaram na altura os promotores.

Até este ano, tinham sido distinguidas 86 economistas com o Nobel, dos quais apenas 25 prémios entregues a uma pessoa apenas.

A paridade também está ainda muito longe. Apenas duas mulheres receberam o Nobel da Economia até agora. Uma delas, a francesa Esther Duflo, em 2019, foi a pessoa mais jovem de sempre a ser distinguida com um Nobel da Economia, aos 46 anos.

O Nobel mais velho da Economia foi o russo Leonid Hurwicz, com 90 anos, em 2007.

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