Países mais ricos vão crescer menos diz FMI

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FMI revê perspetivas para a recuperação das economias avançadas em baixa e responsabiliza efeitos da pandemia.

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A recuperação económica foi revista em baixa, na maioria das nações mais ricas, pelo impacto da variante delta do novo coronavírus, diz o Fundo Monetário Internacional. O FMI reviu em baixa as suas previsões de crescimento para as economias avançadas em 2021 - em particular os EUA, Japão e Alemanha - responsabilizando os contínuos riscos para a saúde, os problemas da cadeia de abastecimento e a elevada inflação.

Ainda assim, quando comparado com 2020 há uma evolução significativa e mesmo em relação a 2022 já que as previsões são ainda menos animadoras do que as para este ano. 

O organismo internacional diz que esta revisão reflete as ruturas em termos de abastecimento. Petya Koeva Brooks, Diretora-adjunta do Departamento de Investigação do FMI explica que "estas ruturas são o resultado de uma recuperação muito invulgar". Há sempre a uma recuperação após uma pandemia, diz, mas neste caso a oferta e a procura não estão ao mesmo nível. "Vimos a procura recuperar mas, ao mesmo tempo, a oferta ainda não recuperou. E vemos o impacto disso em vários setores".

Em relação à Zona Euro, perguntava a editora de economia da euronews, Sasha Vakulina, não se espera uma recuperação das perdas de 2020, de acordo com a última previsão do FMI. Isto apesar de as perspectivas terem sido revistas em alta. "O que está a acontecer na Europa e porque é que a situação aqui é tão complicada?" - pergunta.

A responsável do FMI respondia que uma "forma de corrigir as coisas e de compreender onde estamos é pensar em que altura é que se voltaria ao nível pré-crise. E a nossa previsão para a Zona Euro é que isso venha a acontecer no último trimestre deste ano. Para alguns dos países da Zona Euro vai acontecer muito mais tarde, pelo que temos uma grande diferenciação entre os países".

Outras fontes • USIMF

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