Projeto Pegasus vence Prémio Daphne Caruana Galizia

Prémio Daphne Caruana Galizia
Prémio Daphne Caruana Galizia Direitos de autor Screenshot from EBS video
Direitos de autor Screenshot from EBS video
De  Bruno Sousa
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Primeira edição do prémio atribuído pelo Parlamento Europeu a quem se destaca no jornalismo de investigação arrebatada pelo consórcio "Forbidden Stories"

PUBLICIDADE

O Projeto Pegasus venceu a primeira edição do Prémio Daphne Caruana Galizia, atribuído pelo Parlamento Europeu a quem se destaca no jornalismo de investigação e que se traduz num incentivo de 20 mil euros a quem luta diariamente pela verdade.

A reportagem foi assinada pelo "Forbidden Stories", um consórcio com mais de 80 jornalistas, e revelou o uso de um software de ciberespionagem por parte de vários governos para monitorizar os telemóveis de 50 mil pessoas, entre jornalistas, ativistas e vozes críticas a regimes autoritários.

Laurent Richard foi um dos jornalista envolvidos no projeto e sublinha que é "a impunidade que está a matar jornalistas", uma vez que "se olharmos para os jornalistas assassinados, vemos que a maior parte das vezes estavam a trabalhar no mesmo tipo de reportagem que a Daphne: corrupção, lavagem de dinheiro, violações dos direitos humanos ou crimes ambientais". Sublinha que a única forma de combater a situação atual é unindo esforços na investigação destes temas sensíveis.

O prémio homenageia também Daphne Caruana Galizia, jornalista maltesa assassinada em 2017. Os filhos estiveram presentes na cerimónia. Matthew Caruana Galizia disse que esperava que o prémio servisse para "encorajar os esforços de quem se dedica não só a dar sequência ao trabalho" iniciado pela mãe, mas a "investigar a corrupção e o crime organizado na Europa".

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Jornalista assassinada relembrada em Malta

Jornalistas e ativistas terão sido alvo de spyware israelita

Genocídio no Ruanda foi há 30 anos