Moscovo decide fechar economia para travar a Covid-19

Equipa médica moscovita recolhe doente suspeito de ter contraído Covid-19
Equipa médica moscovita recolhe doente suspeito de ter contraído Covid-19 Direitos de autor AP Photo/Alexander Zemlianichenko
De  Francisco Marques
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Autoridades da capital da Rússia decidiram agravar as medidas já anunciadas para o país pelo Presidente Vladimir Putin depois de registarem quase 8 mil caos em 24 horas

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Moscovo vai voltar a fechar-se para limitar os contactos e tentar travar o novo surto de Covid-19.

Depois de o Presidente Vladimir Putin ter decretado uma semana de férias pagas a todos os trabalhadores, entre 30 de outubro e 7 de novembro, também o presidente da câmara da capital e o governador da região moscovita decidiram fechar todos os serviços não essenciais entre os dias 28 de outubro e sete de novembro.

Cafés, restaurantes, centros comerciais, lojas não alimentares e de serviços vão estar fechadas. Escolas e jardins de infância vão ter férias.

A partir da próxima quinta-feira, ir a museus e teatros, só será possível durante o fim de semana, obriga a apresentação de um certificado digital e os espaços vão ter a lotação reduzida a metade.

Estas medidas de contenção devem-se a um novo surto da epidemia na Rússia. Só em Moscovo, esta quinta-feira foram anunciados 7.897 novas infeções, mais duas mil que na véspera. Foram ainda registadas mais 77 mortes no quadro do SARS-CoV-2.

Em termos nacionais, a Rússia bateu um novo recorde diário ao diagnosticar 36.339 novos casos em 24 horas e ainda mais 1.036 mortes de pacientes com Covid-19.

Em números absolutos, desde o início da pandemia, a Rússia soma mais de 8,1 milhões de casos diagnosticados, incluindo pelo menos 227 mil mortes.

<div style="width:100%;margin-bottom:8px;"> <div style="background-color:#a8a5a5; font-size:14px; padding:8px;border-radius:8px;"> <h4>A pandemia de SARS-CoV-2</h4>

<p> O surto deste coronavírus, denominado SARS-CoV-2 e que provoca a doença Covid-19, terá surgido em dezembro num mercado de rua de <b>Wuhan</b>, embora alguns estudos admitam que o vírus já estivesse presente naquela cidade chinesa desde outubro.

<p>O primeiro alerta endereçado à Organização Mundial de Saúde aconteceu a 31 de dezembro referindo o caso de uma pneumonia desconhecida. O primeiro registo na <b>Europa</b> surgiu a 24 de janeiro, em França, e quatro dias depois dos <b>Estados Unidos</b>.

<p>Médicos em França sugerem, entretanto, ter assistido o primeiro paciente no país com Covid-19 a 27 de dezembro depois de repetirem em abril as análises de exames a antigos doentes com sintomas suspeitos da nova doença.

<p>De acordo com os registos oficiais, a pandemia entrou em <b>África</b>, pelo Egito, a 15 de fevereiro, e dez dias depois chegou à <b>América do Sul</b>, pelo Brasil. A pandemia bloqueou a maior parte do mundo desde meados de março de 2020.

<p>Quase dois anos depois depois e com a pandemia ainda ativa, há mais de 243 milhões de infeções diagnosticadas em todo o mundo e de 4,94 milhões de mortos.

<p>A vacinação contra a Covid-19 começou em dezembro de 2020, continua a diferentes velocidades por todo o mundo, mas há países já a inocular pessoas com uma terceira dose de vacinas inicialmente desenvolvidas para ser eficazes com apenas duas doses.

<p>Portugal foi o primeiro país a ter vacinada 85% da respetiva população residente.</p> </div> </div>

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