Manifestações em França e Estónia contra restrições

Manifestações em França e Estónia contra restrições
Direitos de autor Protesta en París contra el 'pase sanitario' anti-COVID-19
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De  euronews
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Franceses e estónios protestam contra passe sanitário e vacinação obrigatória contra o novo coronavírus

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Este é um fim de semana de protestos contra medidas de combate à Covid-19 em alguns países da Europa.

Em França, no sábado, milhares de pessoas saíram às ruas de Paris em protesto contra as restrições do "passe de saúde" francês, um dia depois da Assembleia Nacional do país ter votado a prorrogação da medida até 31 de julho de 2022.

O Senado deverá votar a medida na quinta-feira, 28 de outubro.

França introduziu o passe de saúde obrigatório em junho de 2021 e alargou a sua utilização em julho.

O sistema deveria permanecer em vigor até novembro de 2021, mas prevê-se agora o seu prolongamento.

A medida polarizou a opinião pública e desencadeou uma onda de protestos em todo o país.

Em Talin, milhares de estónios manifestaram o seu desagrado contra a vacinação obrigatória e o anúncio do Governo de que poderão ser adotadas, em breve, restrições para combater o alastrar do novo coronavírus no país, que registou um novo pico de novas infeções.

Uma das manifestantes afirma que a primeira-ministra Kaja Kallas parece não ter misericórdia e por isso as pessoas estão tristes. Esta estónia defende que "a vacinação obrigatória não faz sentido" e por isso diz que não a quer nem para si nem para os filhos.

No sábado, a taxa de infeção por Covid-19 de 14 dias, na Estónia, foi de 1.238,17 por 100.000 - uma das mais altas da Europa.

No sábado, a Estónia registou 1643 novos casos, em 24 horas, um número equivalente ao pico da primavera, em março. O Governo avisou que irá impor restrições caso os números continuem a aumentar.

Há 453 pessoas a serem tratadas em hospitais ao novo coronavírus e o sistema de saúde tem capacidade para tratar aproximadamente 600 doentes. A maioria dos pacientes nos hospitais não está vacinada.

Apenas aqueles que têm certificação de vacinação contra o coronavírus, ou de recuperação do coronavírus, podem ter acesso a eventos públicos e empresas abertas ao público, ao apresentarem a sua certificação.

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