Ascensão e queda da "geringonça"

António Costa
António Costa Direitos de autor MIGUEL A. LOPES/EPA/LUSA
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De  Ricardo Figueira
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Oposição do PCP e do Bloco de Esquerda à proposta de Orçamento de Estado marca o fim do acordo que marcou a política portuguesa dos últimos anos.

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Foi em 2015 que uma nova palavra entrou para o dicionário da polí tica portuguesa: "Geringonça" foi o nome dado pelo então líder do CDS Paulo Portas ao governo do PS de António Costa.

Apesar de não ter sido o mais votado nessas eleições, o executivo socialista conseguiu governar quatro anos graças a um acordo escrito com os principais partidos à esquerda: PCP, Verdes e Bloco de Esquerda. O nome ficou.

Quatro anos depois, em 2019, o PS ganha a maioria relativa, mas já não consegue um apoio tão sólido dos até então parceiros, apenas um apoio tácito, sem ter garantida a aprovação dos orçamentos e sem excluir entendimentos à direita. É o começo do fim da "geringonça".

A necessidade de estabilidade política, em plena recuperação da crise dos anos anteriores, viu-se reforçada com a chegada da pandemia.

Passados os tempos mais conturbados, surge um orçamento que, para o PS, é "o mais à esquerda de sempre". Mas nem o PCP nem o Bloco de Esquerda são dessa opinião, já que pedem uma melhor distribuição dos fundos da chamada "bazuca" europeia.

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