As start-ups europeias em Hong Kong

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A empresa Rooftop Republic construiu mais de 70 quintas urbanas em prédios de Hong Kong.

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A Rooftop Republic construiu mais de setenta quintas urbanas em prédios de Honk Kong.

A euronews falou com Pol Fabrega, cofundador do projeto Rooftop Republic. "Hong Kong é o sítio perfeito para fazer agricultura urbana porque é uma cidade muito futurista. Há muitos telhados vazios, que são para nós, terrenos férteis que podem ser convertidos não só em espaços verdes, mas também em espaços produtivos, onde podemos cultivar alimentos e construir um sistema alimentar diferente, para o futuro".

"Estamos numa quinta no terraço do MetroPlaza, um centro comercial de Hong Kong. Eles queriam criar um espaço convidativo para os visitantes onde é possível participar na quinta e desempenhar um papel ao nível da alimentação. A nossa quinta mais alta situa-se no 67º andar. Temos uma vista incrível de Hong Kong", acrescentou o responsável.

Enquanto centro financeiro global, na Ásia, Hong Kong é a cidade escolhida por muitas start-ups europeias para lançar projetos. A Câmara de Comércio Europeia afirma que 30% das novas empresas em Hong Kong são estrangeiras e 60% são da Europa.

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Pol Fabrega, COO e cofundador da Rooftop Republiceuronews

Governo de Honk Kong apoia start-ups

"Num raio de cinco horas alcançamos a maioria da população asiática. É um ótimo ponto de acesso ao continente Chinês, especialmente à área da baía. Hong Kong tem feito muito para atrair as pequenas empresas, as start-ups, através de vários apoios, como a criação de incubadoras, universidades de qualidade e programas de financiamento governamentais", disse à euronews Frederik Gollob, Presidente da Câmara de Comércio Europeia de Hong Kong.

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Frederik Gollob, Presidente da Câmara de Comércio Europeia de Hong Kongeuronews

Um ecossistema para as start-ups

Em Hong Kong, há start-ups e Pequenas e Médias Empresas de toda a Europa. A euronews falou com o diretor da Vacuumlabs, empresa de fintech, sedeada na Eslováquia que opera em Hong Kong.

"A Covid-19 teve um efeito de acelerador. Não fomos apenas nós que crescemos. O setor financeiro tornou-se mais digital. As pessoas não queriam mexer em notas e moedas, por isso, a procura pelos nosso serviços disparou. Hoje, apenas um terço da população em países como as Filipinas têm contas bancárias, mas dois terços têm telemóveis. Essas pessoas querem participar nesta economia digital, o que cria enormes oportunidades de crescimento para nós", afirmou Michael Bruck, Diretor da empresa sedeada na Eslováquia Vacuumlabs.

Em Hong Kong, as start-ups fazem parte de um ecossistema que permite um apoio mútuo. "Para as startups da área da chamada FinTech que se encontram numa fase inicial, uma das coisas mais importantes é chegar ao mercado rapidamente e nós podemos acelerar esse processo. Podemos dar-lhes um empurrão para que sejam capazes de acelerar o processo de desenvolvimento", explicou o responsável.

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