Turismo procura reconquistar confiança e ser mais responsável

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Direitos de autor La feria del turismo de Londres
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De  Damon Embling & Euronews
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Na maior feira do setor desde o início da pandemia de covid-19, os operadores tentam correr atrás do prejuízo, adaptando a oferta a um consumidor mais consciente da pegada de carbono. #COP26

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O turismo mundial voltou a encontrar-se, na maior feira da indústria desde a pandemia de covid-19. A World Travel Market (WTM), em Londres, abriu as portas ao público, disposta a fazer o setor sobreviver e renovar-se.

"As pessoas estão a fazer negócios, estão a dar oportunidades aos consumidores de sair e explorar aqueles lugares maravilhosos que viram na televisão, ou através do Zoom, ou dos meios de comunicação social ao longo dos últimos 19 meses. E é disto que se trata, de reconstruir essa confiança dentro da indústria e depois transmiti-la aos consumidores", explica o diretor da feira, Simon Press. 

Apesar de ter havido alguma flexibilização nas restrições às viagens, dados da Organização Mundial do Turismo mostram um setor ainda muito afetado pelos efeitos da pandemia, com perdas de 67%, em julho, quando comparado ao mesmo mês em 2019.

Mas, no meio da emergência climática, todos na WTM sabem que o tempo não volta atrás e é preciso agir.

É o caso assumido das Maurícias, onde, de acordo com o presidente da Autoridade de Promoção Turística, Nilen Vencadasmy,  das Maurícias, "existe já o compromisso do governo de fazer das Maurícias uma ilha livre de plástico e comprometemo-nos também a aumentar as energias renováveis para 60%, até 2030. Penso que esta é uma mensagem importante que enviamos para fora. No que diz respeito ao turismo, já temos hotéis que oferecem dormidas neutras em carbono".

Num evento híbrido, focado no turismo responsável, mais de 1600 expositores promovem no local destinos e experiências.

A feira coincide com a altura em que os líderes mundiais se encontram reunidos na cimeira climática da COP26. E a pressão para a mudança também se sente no setor.

Vassilis Kikilias, ministro grego do Turismo, diz que "os viajantes estão a liderar o caminho" ao pedirem aos operadores "menos, ou zero carbono". Esta, defende "juntamente com a segurança nas viagens, vai ser uma prioridade máxima para os viajantes de todo o mundo, esta estação e nas próximas estações".

Após ter sido dizimado pela pandemia, o setor das viagens e do turismo vive agora um momento decisivo, o início de uma longa viagem de recuperação rumo a um destino mais rentável e mais amigo do ambiente.

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