NASA testa desvio de asteróides

Ilustração da nave DART da NASA antes do impacto no sistema duplo de asteróides
Ilustração da nave DART da NASA antes do impacto no sistema duplo de asteróides Direitos de autor NASA/Johns Hopkins, APL/Steve Gribben
Direitos de autor NASA/Johns Hopkins, APL/Steve Gribben
De  Teresa Bizarro com AFP
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A agência espacial lança este mês uma missão para desviar a rota de dois asteróides a 11 mil quilómetros da Terra

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Há dois asteróides na mira da NASA. Chamam-se Didymos e Dimorphos e são o alvo da missão DART (acrónimo para o nome da missão em inglês, Double Asteroid Redirection Test  - teste para redirecionamento de asteróide duplo). No próximo dia 23, parte dos Estados Unidos um foguetão que é uma espécie de matriosca: leva uma nave, que vai lançar uma outra rumo a uma massa que está numa órbita controlada a onze mil quilómetros da Terra.

É uma manobra de teste e a NASA faz questão de sublinhar que não existe qualquer ameaça de colisão com a Terra. 

"Estes asteróides não são uma ameaça para a Terra, não são um perigo, não estarão a caminho da Terra num futuro previsível. Isso faz deles um alvo adequado para um primeiro teste," afirma a coordenadora da missão DART. Nancy Chabot explica que "o que o DART vai fazer é seguir em velocidade muito rápida - 24 mil quilómetros por hora - até chocar com Dimorphos, o mais pequeno dos dois asteróides".

A missão foi apresentada em conferência de imprensa pela agência norte-americana como uma "defesa planetária". O objetivo é estar preparado para uma futura ameaça de impacto.

"A nave espacial DART tem de atingir o asteróide, depois temos de medir o desvio e compreender porque é que esse desvio surgiu, como funciona," adianta Andy Cheng, investigador da Universidade de Johns Hopkins University que também faz parte da missão. "Se um dia for descoberto um asteróide em rota de colisão com a Terra, então teremos uma ideia do impulso que precisamos para que esse asteróide falhe a Terra," afirma.

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