Barack Obama foi à COP26 pedir mais ação aos governos

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O ex-presidente norte-americano discursou na COP26. Recordou o Acordo de Paris, instou os governos a agirem e apontou o dedo à China e à Rússia

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Barack Obama esteve em Glasgow esta segunda-feira.

O ex-presidente norte-americano foi recordar a euforia que rodeou a aprovação do acordo de Paris, instar os governos a tomar medidas mais imediatas e concretas e apontar o dedo a Pequim e Moscovo.

Obama disse: "Tenho de confessar. Foi particularmente desencorajador ver os líderes de dois dos maiores emissores mundiais, a China e a Rússia, recusarem-se a assistir, sequer, aos procedimentos. Os planos internacionais, por enquanto, refletem o que parece ser uma perigosa falta de urgência, uma vontade de manter o status quo por parte desses governos. E isso é uma vergonha... Mas, sabem, de facto, também precisamos que a China e a Índia liderem nesta questão. Precisamos da Rússia a liderar sobre esta questão. "

Obama repetiu que "temos de agir agora" para evitar um desastre climático, mas não evitou os protestos fora do complexo da COP26, contra si e a política climática norte-americana.

Desde 2015 todas as cimeiras sobre o clima têm sido menos conclusivas, particularmente nos anos da administração Trump, em que os EUA estiveram fora do Acordo de Paris.

A cimeira climática da ONU, em Glasgow, Escócia, é a primeira do ex-presidente americano desde que ele ajudou a concretizar o triunfo do acordo climático de Paris de 2015, quando as nações se comprometeram a cortar as emissões de combustíveis fósseis e agrícolas com rapidez suficiente para manter o aquecimento da Terra abaixo dos níveis catastróficos.

As conversações de duas semanas sobre o clima estão a meio, depois do Presidente Joe Biden e de dezenas de outros líderes globais terem lançado a cimeira na semana passada com promessas de ação e apelos a mais.

Os cientistas dizem que a urgência é tão grande como o discurso em Glasgow, com o planeta a poucos anos de distância do ponto em que o cumprimento dos objetivos estabelecidos no acordo de Paris se torna impossível, devido aos crescentes danos causados pelo carvão, petróleo, agricultura e outras fontes de poluição.

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