Migrantes tentam forçar entrada na Polónia

Migrantes tentam forçar entrada na Polónia
Direitos de autor EBU/Минообороны Польши
Direitos de autor EBU/Минообороны Польши
De  Ricardo Figueira
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Governo de Varsóvia reforçou segurança na fronteira com a Bielorrússia, depois deste último incidente.

PUBLICIDADE

A Polónia reforçou a fronteira com a Bielorrússia com 12 mil soldados, depois de uma grande caravana de migrantes ter tentado forçar a entrada território polaco. O governo polaco divulgou esta segunda-feira o vídeo que mostra o grupo junto à fronteira.

O episódio fez aumentar as críticas de Varsóvia ao regime do presidente bielorrusso Alexander Lukashenko, acusado de facilitar a passagem de migrantes da Bielorrússia para o território da União Europeia, em resposta às sanções de Bruxelas.

"Pedimos esclarecimentos ao lado bielorrusso. Estamos a informar os nossos aliados da União Europeia e da NATO sobre o que está a acontecer, porque só uma resposta conjunta pode parar o regime de Lukashenko e Putin, que o apoia. Hoje, encontramo-nos numa situação muito particular, já que até agora isto não tem acontecido na Polónia. Temos de apoiar a guarda fronteiriça, a polícia e os soldados do exército polaco que nos defendem", disse o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia, Piotr Wawrzyk.

No meio deste fogo cruzado entre Minsk e Bruxelas está quem menos culpa tem no meio de toda a história: Os próprios migrantes, em muitos casos refugiados de países como a Síria ou o Afeganistão, que procuram asilo na Europa.

Até agora, a Lituânia tem sido o país mais com mais atritos com a Bielorrússia causados pelas caravanas de migrantes.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Polónia acusa Bielorrússia de juntar soldados na fronteira

Milhares de polacos marcharam contra o aborto em Varsóvia

Polónia: eleições locais mostram que conservadores continuam a ser força política de peso