Polónia recebe apoio de Bruxelas em relação à crise migratória

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Direitos de autor LEONID SHCHEGLOV/AFP
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De  Patricia Tavares
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UE mantém pulso firme nas fronteiras.

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A tensão aumenta na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia. Entre 3 mil e 4 mil migrantes esperam pelo momento certo para conseguirem atravessar a fronteira de 400 km, esquivando os guardas polacos. No meio de um confronto, homens, mulheres e crianças estão bloqueados entre dois blocos. Entretanto, o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, deixou uma mensagem de solidariedade, em Varsóvia.

Enfrentamos este ataque híbrido, brutal, violento e indigno. A única resposta é simultaneamente firmeza e unidade, mas também a promoção dos nossos valores fundamentais.
Charles Michel
Presidente do Conselho Europeu

O primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, recorreu ao discurso duro contra o governo bielorrusso.

O que estamos a enfrentar aqui e temos de o afirmar claramente: é uma manifestação de terrorismo de Estado. Isto é também uma vingança estretégica da parte de Lukashenko, por estarmos a apoiar eleições democráticas e por termos apoiado pessoas na Bielorrússia em Agosto do ano passado.
Mateusz Morawiecki
Primeiro-ministro da Polónia

Dezenas de migrantes foram detidos pelas forças polacas (na quarta-feira), quando tentavam atravessar as fronteiras da UE. Os jornalistas não têm acesso a esta zona fronteiriça, onde, segundo um diário polaco, pelo menos 10 migrantes já morreram desde o início da crise migratória.

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