Estados Unidos apoiam o fim de subsídios a combustíveis fósseis

Estados Unidos apoiam o fim de subsídios a combustíveis fósseis
Direitos de autor ANDY BUCHANAN/AFP or licensors
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De  Euronews com Lusa
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O final da COP26 estava marcado para esta sexta-feira, mas os líderes mundiais ainda não chegaram a acordo sobre pontos essenciais da declaração final. As negociações vão continuar durante o fim-de-semana

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A União Europeia pode dar mais que os 27 mil milhões de dólares já prometidos para o financiamento climático. A garantia foi dada esta sexta-feira pelo vice-presidente da Comissão Europeia , que considerou "uma desilusão" o adiamento por parte dos países desenvolvidos da meta dos 100 mil milhões de dólares anuais para a defesa do clima.

Frans Timmermans sublinhou a importância das negociações em Glasgow. Lembrou o neto, que terá 31 anos em 2050, e disse que se os líderes mundiais forem bem sucedidos “ele viverá num mundo habitável, com uma economia limpa, com ar limpo e em paz com o seu ambiente. “Se falharmos, e quero dizer falhar agora nos próximos dois anos, ele lutará com outros seres humanos por água e comida”, alertou Timmermans.

O fim dos subsídios aos combustíveis fósseis foi outro tema em destaque. O enviado norte-americano à cimeira garantiu o apoio dos Estados Unidos ao fim de alguns subsídios governamentais à exploração de combustíveis fósseis, sublinhando que é "uma loucura" continuar com estes apoios.

John Kerry defendeu que os países desenvolvidos têm "maior responsabilidade" para mitigar os efeitos das alterações climáticas e defendeu que no texto final deve estabelecer-se um aumento do financiamento climático destinado aos países mais pobres.

Dirigindo-se aos delegados dos países mais vulneráveis, destacou que o "risco existencial" colocado pelas alterações climáticas já é um problema dos nossos dias.

O fim da COP26 estava marcado para as 18horas desta sexta-feira, mas ainda não foi alcançado um acordo sobre pontos essenciais da declaração final, como o estabelecimento de um mercado global de emissões, a revisão dos compromissos nacionais, o financiamento climático para adaptação e mitigação dos efeitos das alterações climáticas ou os mecanismos de compensação por perdas e danos sofridos pelos países mais vulneráveis.

As conversações vão continuar durante o fim de semana.

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