Rainha Isabel II preocupa súbditos e familiares

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De  Francisco Marques
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Príncipe Carlos, primeiro na linha de sucessão no Reino Unido, quis saber do estado de saúde da mãe antes de embarcar numa importante viagem ao Médio Oriente

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O estado de saúde da Rainha Isabel II é neste momento uma das grandes preocupações no Reino Unido.

Com 95 anos e já há quase um mês afastada da vida social a conselho médico, a monarca britânica voltou a falhar um compromisso no último domingo.

Isabel não pôde participar nas comemorações do Dia da Memória daqueles que perderam a vida a defender o reino. A Casa Real justificou a ausência da monarca com um problema nas costas e Isabel II foi substituída pelo filho e sucessor, Carlos, que celebrou no mesmo dia 73 anos.

Especialista nas questões da realeza britânica, Richard Fitzwilliams antecipa um maior cuidado na gestão da agenda social da Rainha, que a 6 de fevereiro completa 70 anos desde que assumiu o trono após a morte do pai, o Rei Jorge VI.

"Penso que a Rainha vai querer voltar aos compromissos, mas ela vinha já a fazer muito antes de ser aconselhada a descansar, ao ter estado nos parlamentos da Escócia e de Gales. Foi vista algumas vezes com uma bengala. Primeiro, num compromisso na Abadia de Westminster. Por isso, obviamente, com o Jubileu de Platina [a celebrar-se] em junho, a prioridade vai estar no grande cuidado em manter o equilíbrio nos eventos em que a presença dela será possível, mas também mantendo o que tem vindo a fazer de forma virtual", prevê Fitzwilliams.

Perante o estado de saúde da mãe, o príncipe Carlos terá telefonado à Rainha antes de embarcar com a mulher, a duquesa Camila da Cornualha, numa viagem de quatro dias pelo médio Oriente, com importantes escalas para a coroa britânica na Jordânia e no Egito.

Isabel II terá dado o aval para a viagem do filho mais velho, o Príncipe de Gales, primeiro na linha de sucessão ao trono.

Esta terça-feira, a monarca foi substituída pelo Príncipe Eduardo num evento da Igreja Anglicana, em que será eleita a nova assembleia daquele organismo religioso para um mandato de cinco anos.

A presença do Conde de Wessex mostra um claro sinal de que a restante família real deverá assumir a representação da coroa britânica na grande maioria dos próximos eventos sociais onde normalmente estaria a Rainha.

O Palácio Real garantiu no entanto que Isabel II irá continuar a trabalhar em tarefas mas leves no Palácio de Windsor, onde tem estado recolhida.

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