No Chile a esquerda ou a extrema-direita podem vencer as eleições presidenciais para as quais os eleitores são chamados agora a votar.
No Chile as assembleias de voto estão abertas para as eleições mais importantes e incertas da história recente do país. Do escrutínio sairá o sucessor do atual presidente.
Sebastián Piñera votou cedo e apelou à participação. O chefe de Estado pediu aos seus _"compatriotas que, mais uma vez, deem o exemplo a todo o mundo de como funciona a democracia no Chile e um exemplo"_ para os próprios chilenos de que são "capazes de resolver as nossas diferenças legítimas de forma _pacífica, democrática_".
São as eleições mais polarizadas das últimas décadas. De acordo com as sondagens nenhum dos candidatos conseguirá vencer à primeira volta e será preciso uma segunda. Gabriel Boric, candidato de esquerda, e José Antonio Kast, da extrema-direita, são dados como favoritos para o duelo final.
O próximo presidente terá a difícil missão de trabalhar para a recuperação do país no pós-pandemia com uma nova Constituição.