Justiça reconhece genocídio Yazidi

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Tribunal alemão condenou a prisão perpétua antigo membro do grupo Estado Islâmico

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Um tribunal alemão condenou esta terça-feira a prisão perpétua um antigo membro do "Estado Islâmico" por genocídio e crime de guerra contra a comunidade Yazidi.

Os juízes do Supremo Tribunal Regional de Frankfurt consideraram que Taha Al-Jumailly deixou uma criança de cinco anos, que tinha comprado como escrava, morrer de sede no verão de 2015 no Iraque.

Para julgar este iraquiano, preso na Grécia em 2019 através de um mandado de captura internacional, a Alemanha aplicou o princípio da "jurisdição universal", que permite a um Estado processar os autores dos crimes mais graves mesmo quando foram cometidos fora do território nacional.

Este veredicto é crucial para o reconhecimento dos abusos cometidos pelo Estado Islâmico contra esta comunidade de língua curda. É a primeira vez que um tribunal decide que estes massacres equivalem a "genocídio", uma posição já assumida pelos investigadores das Nações Unidas.

Os representantes da minoria falam em "um dia histórico".

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