Áustria "liberta" vacinados e Rússia ultrapassa fasquia dos 10 milhões de infetados

Polícia austríaca controla protesto contra restrições para travar a Covid-19
Polícia austríaca controla protesto contra restrições para travar a Covid-19 Direitos de autor AP Photo/Florian Schroetter
De  Francisco Marques
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Apesar do agravamento da Covid-19, protestos contra vacinas e restrições sanitárias continuam em alguns países europeus

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A Áustria pôs fim este domingo ao confinamento de pessoas vacinadas contra a Covid-19, num dia marcado por novas manifestações em diversas cidades austríacas contra a vacinação obrigatória e as restrições que se mantêm para os não vacinados.

Os protestos deste sábado foram mais numerosos em Graz, com cerca de 17 mil pessoas, depois de mais de 40 mil pessoas se terem manifestado no sábado em Viena, onde a polícia revelou ter rpreendido mais de 770 pessoas, sobretudo pelo não uso de máscara.

A liberdade para os vacinados permitiu, por outro lado, reabrir e reanimar os tradicionais mercados de Natal austríacos.

Na Chéquia, entretanto, foi mais um dia de manifestação para os opositores às restrições da covid-19, no centro de Praga. Sobretudo contra a vacinação obrigatória para maiores de 60 anos, anunciada pelo governo.

Muitos dos manifestantes nem respeitaram o uso de máscara nem o distanciamento social, numa altura em que este país de 10 milhões de habitantes, similar a Portugal, regista uma média semanal é de 13.500 infeções e mais de 100 mortes no quadro do SARS-CoV-2.

A Ucrânia também foi palco de protestos contra a obrigação da vacinação de certos setores profissionais contra a Covid-19.

Milhares de pessoas protestaram este domingo na capital também contra as restrições impostas às pessoas não vacinadas, que não podem por exemplo usar os transportes públicos em Kyiv.

Na vizinha Rússia, o total de infeções desde o início da pandemia ultrapassou este domingo os 10 milhões, com o anúncio de 29.929 novos casos diagnosticados em 24 horas, dos quais dois mil em Moscovo e outros tantos em São Petersburgo.

É o quinto país a ultrapassar a fasquia dos 10 milhões de casos desde o início da pandemia.

Em termos de fatalidades, a Rússia anunciou mais 1.132 óbitos no quadro da pandemia depois das 1.171 reveladas no sábado, ligeiramente abaixo da média semanal de 1.181 mortes revelada pelo portal "World do Meters".

Em termos de camas de hospital ocupadas, este domingo havia 986.058 pessoas a receber tratamento à Covid-19 na Rússia.

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