Proibir armas não controladas por mão humana, sim ou não?

Proibir armas não controladas por mão humana, sim ou não?
Direitos de autor from Euronews video
Direitos de autor from Euronews video
De  Nara Madeira com AP, AFP
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Estados-membros da Convenção sobre Certas Armas Convencionais decidem se negoceiam tratado que proíbe o uso de armas não controladas por mão humana.

PUBLICIDADE

A Convenção sobre Certas Armas Convencionais, que arranca esta segunda-feira em Genebra, deverá servir como primeiro passo para uma possível proibição do uso de armas que não sejam controladas por mão humana. 

Esperam-se avanços até sexta-feira, dia em que o evento termina. Para já o objetivo é decidir uma futura negociação de um protocolo mas a incerteza é grande porque os desafios são enormes. O diretor da divisão de armas da Human Rights Watch, explicava que "a maioria das nações que está a debater este assunto na ONU_ é, claramente, favorável a uma nova lei sobre a questão, um novo instrumento juridicamente vinculativo, um tratado ou um protocolo"_, esclarecia Steve Goose acrescentando que, ainda assim, _"_há países que se opõem. Os mais importantes são a Rússia, Estados Unidos, Israel e Índia. Não é por acaso que são os mesmos países onde o desenvolvimento dos robôs assassinos está mais avançado", concluia.

A organização não-governamental Human Rights Watch apela a que seja redigido um novo tratado que clarifique e reforce as leis já existentes. Há países que apelam a que se proíba de utilização de sistemas de armas autónomos mas os que as fabricam não concordam.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

EUA e China dominam mercado das armas

Ataque em Chernihiv matou 18 pessoas e fez 61 feridos

Ucrânia aposta na indústria de defesa nacional enquanto aguarda por mais munições dos aliados