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"Keys", o álbum de regresso a casa de Alicia

"Keys", o álbum de regresso a casa de Alicia
Direitos de autor  euronews   -   Credit: Dubai

Nos seus 20 anos de carreira, Alicia Keys vendeu mais de 90 milhões de discos em todo o mundo, foi 15 vezes galardoada com um Grammy e está agora a lançar um novo álbum, “Keys”. A Euronews esteve À conversa com a artista, de passagem pelo Dubai para um concerto imersivo, onde falou sobre o percurso pofissional e pessoal que a trouxe até aos dias de hoje, mais livre e segura de si do que nunca, até no que diz respeito a maquilhagem.

Sinto que "Keys" é um regresso a casa
Alicia Keys
Cantora, música e compositora

Natalie Lindo, Euronews: Conseguimos tê-la connosco no lançamento de “Keys” que coincide com esta atuação. O que pode o público esperar?

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Alicia Keys: O público vai divertir-se imenso com “Keys”, o meu novo álbum. Como estou a atuar nas noites de lançamento, na verdade estamos a lançar o álbum aqui. “Keys” é sobre deixar para trás quaisquer inibições. Trata-se de ser o nosso mais majestoso, magnífico e livre eu. De nos libertarmos e sermos quem somos. As pessoas vão ter uma experiência. Adorei quando disse imersivo, porque mesmo a forma como vou tocar no público e criar movimento dentro dele vai parecer que há um movimento e uma ligação entre nós. Não serei apenas eu ali e o público ali. É realmente uma sensação de união, por isso vai ser muito bom.

N.L.: Este é o seu oitavo álbum de estúdio e é um álbum duplo. Fala muito de ligação. Disse que esta é uma oportunidade para explorar dois significados para diferentes facetas de si mesma, como artista. Já a vimos mudar muito. Era isto que queria mostrar?

A.K.: Sinto que, na verdade, “Keys” é um regresso a casa, porque sinto que voltei para mim mesma. É quase como se tivesse começado aqui, tivesse feito todo um caminho e me encontrasse de volta [onde comecei]. E é isto que sinto que “Keys” realmente faz. Há uma certa confiança que é verdadeiramente bonita. A escrita de canções é poderosa. O piano é espantoso. E ainda por cima, porque sou uma verdadeira nova-iorquina, tive de pegar naquele original e fazer um sample dele, transformá-lo em algo totalmente diferente a nível de som. E agora temos duas perspetivas, o original e a nova versão.

Não sabia nada, quando comecei. Estava apenas a fingir e a agir como se soubesse o que estava a fazer, mas não sabia. Agora tenho realmente uma noção do que estou a fazer
Alicia Keys
Cantora, música e compositora

N.L.: Estamos a celebrar os 20 anos da sua estreia. É difícil de acreditar, mas como sente que cresceu enquanto artista ao longo do tempo?

A.K.: Oh meu Deus, cresci tanto! Tornei-me definitivamente muito mais confiante. Não sabia nada, quando comecei. Estava apenas a fingir e a agir como se soubesse o que estava a fazer, mas não sabia. Agora tenho realmente uma noção do que estou a fazer. Eu sei do que gosto, do que não gosto. Não vou deixar que as pessoas se aproveitem de mim. Vou assegurar-me de que sou clara e forte na minha visão e no que quero criar e dar ao mundo. Por isso, penso que há definitivamente uma confiança que existe agora que não existia na altura, mas isso é natural. Cresce-se e evolui-se e é isso que se começa a ter.

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N.L.: Tem envolvido os seus fãs, a sua comunidade, nesta viagem consigo, porque se tem mostrado bastante vulnerável nos últimos anos. Já a vimos em “Noted”, já a vimos envolver os seus fãs nas redes sociais, no seu canal do YouTube. Mudou, talvez possamos dizer, a sua abordagem, ao longo dos anos. Porque é que sentiu que agora era a altura de mostrar um pouco mais do seu verdadeiro eu, a verdadeira Alicia?

A.K.: Sempre fui eu mesma, com toda a certeza. Sempre fui a verdadeira Alicia, mas sempre fui bastante... sempre tive um muro erguido. Não queria que as pessoas se aproximassem demasiado e sentia-me nervosa ou com receio em relação às pessoas. Eu não sabia o que fazer. Não sabia como me proteger no processo. Agora, durante a pandemia, decidi realmente que há uma bela maneira de chegar às pessoas, mesmo quando não se está presente. E por isso quis começar a explorar mais isso e abrir-me dessa forma, porque estou mais confiante, porque compreendo quem sou. Não me sinto tão preocupada com a ligação e a partilha, isso, agora, já não é tão assustador para mim. Por isso, gosto de o fazer e sinto-me muito bem. Estou tão contente por termos essa ligação. Estou tão contente por ter conseguido ver-me crescer e tornar-me quem sou.

Há algumas canções que se destacam, como 'Fallin'. Eu não sei o que é que tem esta canção, que, de cada vez que a canto, ganha uma nova vida, um novo sentimento
Alicia Keys
Cantora, música e compositora

N.L.: Tem sido uma viagem para os seus fãs e penso que já vendeu 90 milhões de discos em todo o mundo. Tem um favorito? Há alguma coisa que adore apresentar? Ou é um pouco como as crianças? Não podemos dizer que temos uma preferido, porque todos têm qualidades únicas.

A.K.: É definitivamente como as crianças. Há algumas canções que se destacam, como 'Fallin'. Eu não sei o que é que tem esta canção, que, de cada vez que a canto, ganha uma nova vida, um novo sentimento. É intemporal, nunca envelhece. Sinto-me sempre renovada. Por isso, essa é uma. E depois há tantas grandes canções que eu adoro, mas é realmente difícil escolher. Uma das minhas novas canções favoritas chama-se "Wasted Energy". "Underdog” também é bonita, muito forte. E depois uma das minhas preferidas, já com algum tempo, chama-se 'I Need You', mas eu não a canto muitas vez, só de vez em quando.

N.L.: Podemos esperar surpresas. Vai voltar e estar em digressão em breve, pela Europa, incluindo o Reino Unido. Como é, enquanto artista, estar aqui, voltar aos palcos e estar com os fãs?

A.K.: É muito bom. Sinceramente, é algo de que sentia falta desesperadamente. A ligação é tão especial. É algo que acontece e que nunca se replica. Por isso, estou entusiasmada por voltar a estar em digressão por todo o mundo em 2022. Agora, não só vou poder levar a Alicia às pessoas, como também vou poder levar-lhes “Keys”. Portanto, vai ser maior e melhor que nunca.

Temos de encontrar aquilo que sentimos que é bom para nós. E muitas vezes deixamos que sejam os nossos amigos, ou os média, ou o Instagram a ditá-lo. (...) Ninguém me pode dizer o que fazer.
Alicia Keys
Cantora, música e compositora

N.L.: E finalmente, só queria dizer a todos os que sabiam que íamos falar consigo e queriam saber como é a sua pele, posso dizer, em pessoa, que está a brilhar.

A.K.: Obrigada.

N.L.: É interessante que tenha partilhado não só o significado por trás da sua linha, mas também o seu percurso com a maquilhagem e como fez a transição. Há algo que gostasse de dizer aos fãs, em termos de onde chegou agora como pessoa?

A.K.: Penso que é uma exploração constante. Nós temos de encontrar aquilo que sentimos que é bom para nós. E muitas vezes deixamos que sejam os nossos amigos a ditá-lo, ou os média. Deixamos que seja o Instagram a ditá-lo. Todas estas coisas estão na nossa cabeça, sobre quem é suposto sermos, ou como é suposto sermos.

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Penso que se trata de uma viagem pessoal em que é possível nos descobrirmos. E eu sinto que realmente me conheço. Sei que é o meu mundo e a minha escolha. Ninguém me pode dizer o que fazer. Posso fazer exatamente o que sinto que é bom para mim, e tu também podes e tu também. É isso que tenho a dizer. Continuem a encontrar o que vos sabe bem. E é disso que se trata realmente a Key's Soul Care. Trata-se de criar rituais e afirmações positivas para descobrir como cuidar de si; num mundo que é rápido a descartar-nos e a não pensar em nós, é sobre garantirmos que estamos a tomar conta de nós.