Tensão na fronteira da Bielorrússia

Tensão na fronteira da Bielorrússia
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Rússia envia bombardeiros para patrulhar céus da Bielorrússia. Polónia acusa forças bielorrussas de instigarem migrantes atravessar ilegalmente a fronteira

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A Rússia enviou, no sábado, dois bombardeiros de longo alcance de capacidade nuclear para patrulhar os céus da Bielorrússia.

O Kremlin quis sublinhar, com esta missão, o estreitamento dos laços de defesa entre os dois aliados numa altura de fortes tensões com o Ocidente.

O ministério russo da Defesa fez saber que os dois bombardeiros de ataque estratégico Tu-22M3 praticaram "tarefas conjuntas com a força aérea e a defesa aérea bielorrussas".

Os caças Su-30 que a Rússia forneceu à Bielorrússia escoltaram os bombardeiros.

A patrulha de quatro horas marcou a terceira missão deste género da Rússia no país vizinho, desde novembro, e ocorreu numa altura em que a União Europeia e a NATO se insurgem contra o aumento de militares russos perto da fronteira com a Ucrânia.

Entretanto, mantém-se a tensão na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia.

Varsóvia denunciou um incidente em Czeremcha onde um grupo de migrantes, instigado por militares bielorrussos, tentou transpor ilegalmente a fronteira.

Alegadamente os serviços bielorrussos terão utilizado laser para cegar soldados e guardas fronteiriços polacos.

Este mês, o Serviço de Guarda de Fronteiras relatou quase 1200 tentativas de passagem ilegal da Bielorrússia para a Polónia, tendo havido mais de 39 mil tentativas desde o início do ano.

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