Três russos e um ucraniano são suspeitos de estar por detrás do míssil que atingiu a o Boeing 777 em 2014
Sete anos depois, arrancou nos Países Baixos o julgamento dos quatros suspeitos pelo abate do Boeing 777, o avião que fazia o voo da Malasia Airlines que foi atingido em 2014 e vitimizou 298 pessoas.
A investigação internacional concluiu que o míssil foi disparado de um território controlado por rebeldes separatistas pró-Rússia.
Durante três dias, o juiz do Tribunal de Haia vai apresentar o despacho de acusação contra os três russos e o ucraniano suspeitos de provocar a queda do MH17 que fazia a viagem entre Amesterdão e Kuala Lumpur e que caiu em Hrabove, na Ucrânia.
Os suspeitos não vão estar presentes em todo o julgamento. As penas aplicadas só devem ser conhecidas no final do próximo ano. Na aldeia onde o avião caiu, há quase 8 anos, as pessoas não esquecem.
Alexander Kovalchuk, residentes da aldeia, diz que tinha 15 anos mas que viu "o suficiente". Culpa a guerra. "Foi tudo por causa da guerra. Se a guerra não tivesse começado aqui, não teria morrido ninguém, tudo teria sido diferente.", diz Alexander.
Por esta altura coberto de neve, o local do acidente é agora um Memorial das 298 vidas que se perderam.