OMS insiste na importância da vacinação contra a Ómicron

OMS insiste na importância da vacinação contra a Ómicron
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De  Maria Barradas
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para o facto de a Ómicron se estar a tornar dominante e insiste que a vacinação é a melhor receita

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) lança o alerta: a variante Ómicron está a tornar-se dominante em muitos países europeus e será brevemente a variante dominante em todo o continente.

A palavra de ordem é, mais do que nunca, vacinar!

Catherine Smallwood do Departamento de Emergência Sanitária da OMS afirmou à Euronews: "Vimos um aumento potencial de 5 vezes no risco de se ser reinfetado com a Ómicron em comparação com a variante Delta que também está a circular. Em segundo lugar, vimos que as vacinas previnem doenças graves, inclusive para a variante Ómicron".

Numa altura em que os governos europeus tentam o equilíbrio difícil entre salvar pessoas e salvar as economias dos países, a OMS reitera o papel fundamental das medidas restritivas no combate à pandemia:

Catherine Smallwood afirma: "Para pôr fim à pandemia, ou pelo menos para encurtar o pico de infeções, é também necessário que continuemos individualmente a tomar as medidas de prevenção das infeções e, para além disso, será necessário que os governos adotem políticas para estabilizar e interromper a transmissão da Covid-19, através da utilização de outras medidas: testes, rastreio de contactos, deteção precoce de casos, implementação de algumas medidas de orientação social quando as taxas de transmissão aumentam".

Medidas restritivas na Europa

Encerramento de bares, discotecas, recolher obrigatório, restrições de aglomeração; de norte a sul da Europa multiplicam-se as medidas restritivas, para mais um final de ano ditado pelo Sars-Cov2.

Paris já cancelou as suas celebrações de Ano Novo; a Alemanha impôs um limite de 10 pessoas em festas privadas, encerrou discotecas e baniu os espetadores de grandes eventos, incluindo jogos de futebol; Nos Países Baixos encerra o comércio não essencial, bares, discotecas e restaurantes; os bares na Finlândia serão forçados a fechar às 21h; em Portugal encerram bares e discotecas, há limitação de aglomeração nas ruas e está proibido o consumo de álcool na via pública e o teletrabalho é obrigatório até 10 de janeiro.

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